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 PALESTRAS

                SEGUNDA-FEIRA  (31/08) - 17:30 às 19:30 -  

O Ensino de Ciências na atualidade 

 

O ensino de Ciências na atualidade objetiva despertar nos estudantes uma leitura crítica e reflexiva dos fatos e fenômenos inerente à vida, à diversidade sócio-cultural e à produção científica. Para tanto, exige-se que estes indivíduos se apropriem dos conteúdos, noções e conceitos fundamentais para a compreensão das (inter)relações e (trans)formações da sociedade em que estão inseridos e possam se perceber quanto agentes deste processo  intervindo no seu contexto social. Nestas circunstâncias, tem o professor uma tarefa desafiadora que exige exaustivas investigações de métodos e práticas pedagógicas problematizadoras que proporcionem aos educandos situações concretas de aprendizagem sobre as inovações no campo da Ciência, da Tecnologia e da Sociedade, incluindo os aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, ambientais, éticos, históricos e religiosos. Cabe ao professor a aquisição do papel de mediador/pesquisador, habilitado e consciente do desenvolvimento cognitivo dos estudantes, seus conhecimentos prévios, contexto histórico atual, a sua realidade local, a diversidade cultural e os diferentes ritmos de aprendizagem (suas identidades). Para alcançarmos estas metas, torna-se oportuno a formação docente que reverbere este novo perfil profissional apropriado para incorporar aos sujeitos as mudanças dos sistemas produtivos, as novas formas de conhecimento, saberes, valores, exigidos pelo acelerado desenvolvimento cientifico e tecnológico da sociedade multimídia e globalizada. Alem desta estratégia, nas ultimas décadas vem se fortalecendo as discussões acerca da inclusão da História e da Filosofia da Ciência nos programas de formação de professores da ária em questão, onde os argumentos se deslocam para os enormes benefícios significativos que a aproximação entre esses campos de saberes pode suscitar para o ensino de ciências.

                SEGUNDA-FEIRA  (31/08) - 17:30 às 19:30 -  

 

           Doenças emergentes em mamíferos aquáticos.

 

Nos últimos anos, tem sido noticiado inúmeros encalhes em massa de mamíferos aquáticos, decorrentes de um surto por Morbillivírus, um patógeno de origem terrestre. Adicionalmente, foram relatados ao redor do mundo, uma alta mortalidade, alterações de rotas de migração, mudanças comportamentais, problemas reprodutivos nestes animais, tendo como agente etiológico o protozoário Toxoplasma gondii, cujo hospedeiros são os felídeos domésticos e silvestres.
Essas ocorrências são identificadas como doenças emergentes, uma área da Medicina da Conservação, que visa a identificação de novos patógenos em ambientes até então não detectados e sua interface com a saúde do ecossistema, a saúde animal e saúde pública.
Mas como estes patógenos alcançaram a fauna aquática? Estaria ocorrendo uma alteração dos perfis de disseminação dos micro-organismos, ocasionando assim, interações com novos ambientes e hospedeiros? Quais fatores inerentes a espécie dos animais acometidos, podem predispor ao contato e infecção? Uma vez que alguns destes patógenos possuem um alto potencial zoonótico, quais são os riscos iminentes nas interações entre humanos e mamíferos marinhos?

 

                TERÇA-FEIRA (01/09) - 10:00 às 12:00

 

           Um estranho no ninho? Experiências de um biólogo citogeneticista como profissional de saúde

 

A formação do biólogo, como senso comum, é fortemente associada às áreas ambientais e de ensino. No entanto, principalmente nas últimas décadas houve uma ampliação das aptidões desse profissional, o direcionando também para a área de saúde. Atualmente, é cada vez mais comum a sua presença em dependências hospitalares públicas e privadas, fazendo parte de equipes multidisciplinares em atividades de... pesquisa e diagnóstico. Nesta palestra são abordadas as experiências profissionais de um biólogo atuante na especialidade de citogenética humana clínica e tumoral, com o uso de técnicas de cariotipagem, hibridação in situ com fluorescência e hibridação comparativa genômica na identificação de síndromes malformativas, de instabilidade cromossômica e diagnóstico de neoplasias de tecidos sólidos na Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação. Mais do que uma mera apresentação de casos clínicos representativos e abordagens técnicas, convida-se a plateia para uma conversa informal e aberta a respeito do cotidiano de trabalho, impressões e curiosidades para os colegas e futuros biólogos Ver mais

                TERÇA-FEIRA (01/09) - 10:00 às 12:00

 

           Uso de venenos animais no desenvolvimento de fármacos

 

 

Os animais venenosos sempre fascinaram o homem, seja pelos envenenamentos causados por eles, que muitas vezes resultam em morte, ou pela complexidade de suas ações farmacológicas. Entretanto, apesar da grande variabilidade bioquímica de venenos e toxinas de origem animal poucas moléculas bioativas geraram protótipos de medicamentos, principalmente se comparado aos produtos naturais provenientes de plantas e microorganismos. Entretanto, a partir da última década, as pesquisas em toxinologia (ciência que estuda diferentes aspectos dos animais venenosos e suas secreções) têm ampliado o número de publicações com objetivo de bioprospecção de toxinas bioativas derivadas de venenos animais na utilização como modelo para um novo medicamento, ser aplicado como ferramenta farmacológica ou auxiliar no diagnóstico de uma determinada patologia. Estima-se que o Brasil detenha aproximadamente 22% de todas as espécies de plantas e animais do planeta, mas, apenas 8 gêneros de animais venenosos estão envolvidos em pedidos de patentes, principalmente nas áreas de compostos com atividade microbicida, anticâncer, hipotensiva ou formulações para vacinas e antivenenos. Muitas espécies permanecem, 

portanto, inexploradas como ferramenta promissora para a descoberta de novas drogas. Nosso objetivo é apresentar algumas pesquisas na área de bioprospecção de venenos animais e discutir as razões que levam ao pequeno número de contribuições brasileiras nesta área.

                TERÇA-FEIRA (01/09) - 17:30 às 19:30

 

A contaminação dos solos por nanopartículas: Causas e consequêcias

   

Com o avanço da nanotecnologia a libertação de nanomateriais no ambiente é inevitável. O tamanho nano confere a estes materiais propriedades físicas e químicas que podem alterar a sua biodisponibilidade e toxicidade para o biota. Contudo, a informação referente ao seu destino e impacto no ambiente é ainda escassa, principalmente no ambiente terrestre. Alguns estudos já demostraram a toxicidade de nanomateriais para organismos de solo como minhocas, colêmbolos e ácaros, mas o crescente uso de bens de consumo com base em nanotecnologia ao redor do mundo, aumenta a preocupação sobre os impactos que estes materiais com características únicas podem causar aos organismos e ao ecossistema como um todo.

                TERÇA-FEIRA (01/09) - 17:30 às 19:30

 

Conservação do serviço ecossistêmico da polinização atraves de práticas agroecológicas: Estado da arte e desafios.

 

Nas últimas décadas, a agricultura intensiva sofreu um crescimento dramático nas regiões tropicais, à custa da conversão de áreas naturais em áreas de produção agrícola e  pecuária em grande escala. A destruição, a fragmentação, a perda do habitat natural e o emprego de práticas de uso da terra inadequadas reduzem a diversidade de espécies e desestruturam as comunidades biológicas, comprometendo a eficiência na qual desempenham os processos ecológicos, e consequentemente as funções e serviços ecossistêmicos. Um dos serviços ecossistêmicos ameaçados pelas mudanças na estrutura da paisagem é a polinização. A polinização é um processo fundamental na manutenção dos sistemas naturais, urbanos e agrícolas, pois permite a reprodução de um grande número de angiospermas e beneficia aproximadamente 70% das culturas agrícolas. Ela é realizada principalmente por vetores bióticos, entre os quais, destacam-se os insetos.

Até então, estudos que avaliam os impactos destas práticas na riqueza de insetos, no sucesso da polinização e  nos benefícios econômicos são escassos. Portanto a avalição da efetividade das práticas agroambientais sobre a diversidade de polinizadores, o serviço da polinização e sobre a quantidade e a qualidade da produção é um assunto crítico para criar políticas e ações de manejo eficientes que protejam os polinizadores e fortaleçam a segurança alimentar.

                QUARTA-FEIRA  (02/09) - 10:00 às 12:00

 

Macroinvertebrados bentônicos dulcícolas: Bioindicadores ambientais

 

As atividades desenvolvidas pelo homem (retirada de mata ripária, poluição, ocupação desordenada, exploração de recursos) podem provocar mudanças no regime do fluxo e alterações estruturais em ambientes aquáticos dulcícolas. Desta forma, a capacidade dos ecossistemas aquáticos para gerenciar a retenção de nutrientes e insumos de poluição é reduzida, criando uma necessidade de restauração desses sistemas. Em muitos casos a abordagem biológica representa o caminho mais rápido e prático para o manejo dos ecossistemas, por avaliarem eficientemente a perda real da biodiversidade. Os macroinvertebrados bentônicos (MIB) dulcícolas (insetos, ácaros, crustáceos, gastrópodes, bivalves, oligoquetos, hirudíneos, entre outros) habitam o fundo de ecossistemas aquáticos durante pelo menos parte do seu ciclo de vida e são considerados eficientes bioindicadores ambientais: 

1) possuem hábito sedentário, representando o local onde foram coletados; 
2) apresentam ciclos de vida relativamente curtos, permitindo avaliar os efeitos de um poluente em diferentes escalas temporais;
3) vivem associados ao sedimento, onde as toxinas se acumulam;
4) apresentam elevada diversidade biológica, apresentando uma variedade de respostas aos diferentes tipos de impactos ambientais; 
5) são importantes componentes dos ecossistemas aquáticos, pois atuam em diversos níveis tróficos, formando um elo entre algas, consumidores e detritos ;
 

                QUARTA-FEIRA  (02/09) - 10:00 às 12:00

 

Resgate de fauna e suas implicações para o meio ambiente.

 

O Resgate de Fauna é uma das etapas do estudo de fauna silvestre referente à execução do PBA (Plano Básico Ambiental) ou Plano de Manejo, onde é realizado o afugentamento, resgate e remanejamento da fauna silvestre do local suprimido para outra área. Ocorre, na América do Sul, desde a década de 60, tendo como objetivo minimizar os impactos gerados pela supressão, por reduzir a mortandade dos animais. Porém, alguns sérios questionamentos são levantados sobre o “salvamento” das espécies e sua posterior reintrodução em outras áreas. Após explicar sobre o funcionamento de um resgate de fauna, serão discutidas suas consequências ecológicas e o perfil da consultoria ambiental na geração de soluções para amenizar os problemas causados pela perda da biodiversidade.

                QUARTA-FEIRA  (02/09) - 17:30 às 19:30

 

Adaptações morfoanatômicas dos vegetais diante das modificações climáticas atuais.

 

Alguns cientistas que buscam compreender o fenômeno do aquecimento global sugerem que este tem intensificado o processo de desertificação em áreas tropicais, tornando esse fenômeno cada dia mais próximo da nossa realidade. Deste modo fica evidenciada a importância de compreender como certas plantas são capazes de sobreviver e se reproduzir em ambientes áridos já existentes no estado da Bahia, como a Caatinga e o Cerrado. 
Diferentemente dos animais os vegetais não apresentam a vantagem da locomoção que possibilite a busca de novos ambientes mais propícios para o seu desenvolvimento e da sua prole. Diante deste fato, algumas plantas passaram por processos evolutivos que resultaram na sua capacidade de sobreviver em ambientes extremos. Estes processos refletiram em características macro e micromorfológicas, como redução foliar e suculência. Além de características morfológicas alguns indivíduos apresentam estratégias para sobreviver e conseguir dispersar sua prole e garantir que esta esteja apta para iniciar seu desenvolvimento apenas depois dos períodos mais áridos. 
Compreender mais sobre os vegetais típicos destes ambientes, que apresentam características especificas capazes de superar os extremos climáticos e pluviométricos, já conhecidos, podem nos trazer respostas sobre sua boa relação com o clima árido, que tende a se estender pelos trópicos, trazendo assim informações relevantes para o futuro.

                QUARTA-FEIRA  (02/09) - 17:30 às 19:30

 

Plantas: Usos medicinais e ritualísticos

 

 

                QUINTA-FEIRA  (03/09) - 10:00 às 12:00

 

Territorialidade em animais: Por que eles brigam e como determinam quem vence?

 

 

Você já deve ter notado que os animais disputam recursos: alimentos, abrigo, parceiros sexuais, etc. Mas quais as regras que determinam os vencedores das disputas? Eles disputam até a morte? Mesmo com o potencial de causar morte, isso não ocorre. Existem padrões bem definidos nas disputas, que vão desde comportamentos elaborados de exibição até brigas com contato físico. Ficou interessado em saber mais? Falarei sobre isso e também sobre como os cientistas têm tentado entender a resolução de conflitos em animais

                QUINTA-FEIRA  (03/09) - 17:30 às 19:30

 

Biorremediação de solos contaminados por petróleo

 

 

O progresso crescimento das atividades da indústria petrolífera nos dias de hoje, trazem consigo grandes riscos ambientais e a saúde humana. Os derramamentos acidentais de óleo têm se tornado cada vez mais críticos e frequentes, visto que a demanda do petróleo também tem aumentado ao longo dos anos. Desde então, tornou-se crescente a busca por tecnologias de remediação de solos impactadas por óleo cru e seus derivados.Solos contaminados por hidrocarbonetos de petróleo podem ser remediados por diversos tratamentos: físicos, químico, térmicos e biológicos. A aplicação de processos biológicos no tratamento de áreas contaminados por petróleo deu-se relevância na comunidade acadêmica e industrial em razão de ser uma tecnologia limpa de baixo custo em comparação as técnicas convencionais. A biorremediação é um conjunto de tecnologias que utiliza a capacidade fisiológica que alguns organismos, tais como fungos, bactérias e/ou vegetais de remover ou reduzir, compostos orgânicos considerados poluentes ambientais. Esta técnica é admitida como vantajosa, uma vez que apresenta baixo consumo de energia, causa poucas mudanças nas características físicas, químicas e biológicas do meio, é de fácil aplicação em larga escala, permite associação com outros métodos, pode ser aplicada tanto no local de contaminação (in situ) quanto fora (ex situ) e permite o tratamento de resíduos considerados de difícil degradação. Existem várias estratégias que podem ser empregadas na biorremediação através do bioestimulo, bioaumento, bioventing, atenuação natural, fitorremediação, landfarming, compostagem, 

biopilhas e biorreatores.

 

 

                QUINTA-FEIRA  (03/09) - 17:30 às 19:30

 

Diversidade, ecologia e biologia reprodutiva de Ramphastidae (Tucanos e araçaris).

 

 

 

A família Ramphastidae é composta pelos tucanos e araçaris, e, embora sejam aves muito conspícuas, pouco se sabe sobre sua biologia geral. Com distribuição restrita às florestas tropicais das Américas, são sempre apontados como devoradores de ovos e filhotes de passarinhos. Durante estudos sobre sua biologia reprodutiva, o uso de câmeras nos ninhos mostrou que a dieta dos tucanos é bem diversa e muitas das ditas acusações não são reais. Importantes dispersores de sementes, os tucanos e araçaris desempenham o papel de agricultores da floresta 

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